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A Toda Prisa, 2009. Grafite s/ papel, encerado. 35 x 25 cm. |
Transposta a barreira/atitude de julgamento, observamos que o trabalho de Sandra Vázquez assenta em profundas noções espirituais conseguidas na senda contínua de uma busca de conhecimento espiritual para entender a mundanidade que nos rodeia. A américa do sul – a artista nasceu no Chile, em 1967 - é campo fértil em tais fontes de conhecimento: a Pomba Gira e o Umbanda do Brasil; a celebração do Dia dos Mortos e a adoração a Santa Muerte no México, para citar apenas alguns exemplos de cultos enraizados na tradição popular atual e cujas origens se colocam, na verdade, na era pré-colombiana. A ideia de morte é recorrente no trabalho de Sandra De La Horra. Mas aqui, por oposição à noção mais enraizada de fim, ela é trabalhada (mostrada?) como constante da vida. E a confirmá-lo está a perceção imediata que temos dos seus trabalhos quando sentimos que de repente entrámos num mau sonho que tivemos durante a noite e que ao mesmo tempo não conseguimos escapar. Não ficamos indiferentes a estes desenhos que parecem esboços feitos por alguém que esteve noutro lugar, um lugar quase inalcançável, e que voltou para nos mostrar como é.
(via Cargo Collective http://cargocollective.com/lola-boardsandravasquezdelahorra)
Sandra Vázquez De La Horra está representada pela David Nolan Gallery, Nova Iorque http://www.davidnolangallery.com/artists/sandra-vsquez-de-la-horra/).
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El condenado, 2009. Grafite s/ papel, encerado. 66,5 x 51 cm. |
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La protección contra el mal, 2011. Aguarela e lápis s/ papel. 77 x 56 cm. |
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La compañera, 2010. Grafite s/ papel, encerado. 38,5 x 26 cm. |
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Oh Sole Mio, 2010. Grafite s/ papel, encerado. |
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Santo Prodigio, 2010. Grafite s/ papel, encerado. |
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Sleeping With A Clown, 2008. Grafite s/ papel, encerado. 25 x 17,5 cm. |
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